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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Lentes de Contato para Ceratocone

Dos tratamentos disponíveis para o ceratocone a adaptação de lentes de contato rígidas gás permeáveis é a única opção que oferece indubitavelmente a melhor correção óptica para a baixa visão causada pela irregularidade corneana. Mesmo nos casos iniciais a acuidade visual que lentes de boa qualidade e alta tecnologia podem proporcionar é maior que qualquer outra opção de tratamento, especialmente quando leva-se em conta a visão periférica, o amplo campo visual e a visão noturna melhor, esta última uma freqüente queixa dos pacientes.

Muitos avanços ocorreram nas últimas décadas em relação aos materiais os quais estas lentes são fabricadas e também nos desenhos e métodos de fabricação. Na década de 70 as lentes de contato rígidas eram fabricadas em material acrílico (polimetil-metacrilato) e não permitiam uma boa oxigenação corneana, devido ao seu índice de permeabilidade ser próximo de zero. Ainda nos meados da década de 80 surgiram os primeiros materiais gás permeáveis que tinham baixa permeabilidade ao oxigênio e eram materiais extremamente frágeis que sofriam muito no processo de fabricação, resultando em estresse físico do material e perda de parte do material até que fosse encontrados métodos de fabricação que oferecessem mais estabilidade ao material. Na segunda metade dos anos 80 surgiram os primeiros materias concebidos com silicone e acrílico misturados. O silicone é um material que oferece alta permebailidade ao oxigênio mas quando a composição do material era de maior volume de silicone para maior oxigenação (chamado de DK ou coeficiente de permebailidade ao oxigênio) estes materais mostraram que as lentes de contato fabricadas eram muito frágeis e freqüentemente eram susceptíveis de variações em seus parâmetros, causando alterações na curvatura e no poder (grau) final da lente ou com seu uso por parte do paciente. Os fabricantes de matéria-prima própria para fabricação de lentes de contato evoluiram as combinações de polímeros adicionando fluor ao silicone e ao acrílico para proporcionar lentes com maior estabilidade e ao mesmo tempo mantendo a biocompatibilidade com a córnea na adaptação de lentes de contato RGPs.

Hoje é possível encontrar junto aos fabricantes de lentes excelentes materiais de alta tecnologia, que permitem uma alta oxigenação e melhor lubrificação corneana, facilitando assim a adaptação de lentes de contato especiais e permitindo ao mesmo tempo que o uso destas lentes possa ser bem maior e isento de complicações. Naturalmente que a tecnologia tem custo e estes novos materiais mais sofisticados provocam uma elevação maior no custo das lentes especiais, especialmente aquelas que possuem uma tecnologia extremamente avançada e que apresentam melhores resultados, como uma melhor acuidade visual, conforto maior e especialmente a manutenção do equilíbrio fisiológico corneano e a garantia de uma superfície ocular saudável sem danos ao epitélio corneano ou as camadas internas da córnea.

Desenhos de Lentes Especiais para o Ceratocone

A adaptação de lentes de contato especiais no ceratoocone é necessária porque a superfície da córnea nestes casos possui uma elevação geralmente central ou ligeiramente inferior em forma de cone que provoca um astigmatismo irregular e uma deterioração na visão do paciente. Em casos iniciais é possível com muita deidicação do especialista prescrever óculos, mas mesmo assim a melhor acuidade visual geralmente será obtida com lentes de contato rígidas. Naturalmente alguns casos moderados, casos avançados, severos e extremos requerem a adaptação de lentes de contato especiais como a única maneira de proporcionar a estes pacientes uma reabilitação visual que permita-lhes retomar suas atividades, devolvendo aos mesmos a capacidade de exercer suas funções profissionais, suas rotinas diárias e seu lazer com uma maior qualidade de vida. Aqueles que tem a sorte de serem adaptados com lentes de contato de alta qualidade e tecnologia geralmente tem uma vida absolutamente nornal e usam suas lentes em tempo integral somente reirando-as para dormir. Alguns especialistas permitem ao paciente dormir com lentes de altíssima permeabilidade ao oxigênio, embora esteja comprovado que estes materiais permitem uma perfeita biocompatibilidade mesmo com o paciente dormindo (olhos fechados) não é geralmente indicado dormir com lentes de contato mesmo de alta permeabilidade.

O Brasil hoje possui bons fabricantes de lentes de contato que oferecem diferentes opções de lentes rígidas gás permeáveis ao oxigênio, os valores destas lentes variam e as lentes mais sofisticadas tem custos mais elevados. A Ultralentes fabrica por exemplo a linha de lentes Ultracone que tem mostrado a cada dia ser uma excelente opção para aqueles pacientes que não se adaptam com as demais lentes disponíveis, a Ultracone possui variações como a Ultracone PCR, a Ultracone Advance e a Ultracone SSB (Semi-Escleral), sendo esta última um recente lançamento de uma tecnologia especial, trata-se de uma lente de diâmetros grandes, maiores que uma lente gelatinosa e que são adaptadas sobre a esclera (porção branca do olho) e sem tocar a córnea. Estas lentes possuem além da opção de correção óptica a vantagem de permitirem o uso terapêutico quando outra patologia que afeta a superfície ocular esta associada ao caso de ceratocone.  Abaixo um caso exemplo de sucesso na adaptação das lentes Ultracone SSB no IOSB.

Lente Semi-Escleral Ultracone SSB Asférica (cortesia I.O.S.B.)

Os casos de ceratocone avançado e mesmo os mais extremos embora muitas vezes tenham indicação de transplante de córnea podem ser adaptados com as lentes de contato Ultracone Extreme que permitem adaptações em casos de córneas com mais de 70 dioptrias de ápice, estas lentes podem ser fabricadas atualmente até 80 dioptrias de curva-base, algo inédito e pioneiro no mundo. Todas as lentes Ultracone possuem desenhos multi-asféricos anteriores e posteriores permitindo uma melhor relação lente-córnea, a garantia da saúde fisiológica da córnea e a melhor acuidade visual possível de se obter. Os casos de ceratocone extremo os quais a córnea não apresenta leucoma (nébula) ou opacidades importantes são os mais indicados pois o ganho de linhas de visão é maior, permitindo ao paciente recuperar a visão e a ter uma melor qualidade de vida. Estes pacientes necessitam de um acompanhamento médico mais freqüente e é recomendado que façam revisões períódicas a cada seis meses no máximo.

Existem casos de pacientes que insistem com lentes não bem adaptadas ou com qualidade ruim que podem oferecer risco a sua visão pois lesões freqüentes no centro da córnea, próximos do eixo visual irão provocar opacidades com o tempo e isso irá aos poucos diminuir consideravelmente a transparência da córnea portanto é preciso ter cuidado. Estes pacientes muitas vezes são orientados a suspender o uso de lentes e as vezes é indicado a eles opções cirúrgicas como implante de anel intracorneano enquanto na verdade o seu caso pode estar estabilizado e apenas uma readaptação com lentes de melhor qualidade e tecnologia podem resolver o problema do paciente com segurança e devolvendo ao mesmo uma acuidade visual melhor que outras opções.

É igualmente importante que o paciente seja esclarecido de forma que compreenda que não deve ter expectativas muito altas em relação a resultados de tratamento cirúrgicos pois nem sempre os melhores resultados ocorrem, é freqüente a necessidade de adaptação de lentes de contato pós-implante de anel, pós-transplante de córnea e pós-crosslinking. O implante de anel intracorneano em alguns casos proprociona ao paciente uma bem melhor acuidade visual e as vezes o uso de óculos que lhe proporcionem uma boa visão, mas geralmente isso ocorre apenas nos casos mais iniciais ou moderados e no restante a adaptação de lentes de contato será necessária. O que os especialistas no mundo todo já também observaram é que a adaptação de lentes de contato pós-implante de anel uitas vezes dificulta bastante a adaptação de lentes de contato, obrigando o oftalmologista a recorrer de alternativas não muito boas como o "piggyback" que consiste na adaptação de uma lente rígida gás permeável por cima de uma lente gelatinosa, para que o paciente possa tolerar a lente rígida. Essa técnica é válida mas tem sérias limitações pois em algum tempo o paciente provavelmente irá apresentar intolerância a lente gelatinosa, apresentando hiperemia conjuntival, sensação de olhos secos, coceira e eventualmente prurido. Abaixo um caso de adaptação de lentes pós-implante de anel intracorneano onde o paciente não tolerava a adaptação de lentes RGPs e não mais tolerava o uso da técnica do "piggyback".



É possível observar nas imagens acima a lente RGP Semi-Escleral Ultracone SSB perfeitamente adaptada em um caso de ceratocone com implante de lente intra-estromal no qual o paciente é intolerante a lentes RGPs corneanas e a lente gelatinosa. (Cortesia I.O.S.B.)

O paciente portador de ceratocone tem a necessidade de ter a sua visão restaurada para que possa retomar a sua vida da melhor maneira possível. É comum estes pacientes procurarem por várias opções de tratamento e vários tipos de lentes de contato que possam atingir este objetivo, entretanto nem sempre as coisas são tão fáceis e é muito comum estes pacientes consultarem com mais de um especialista para verem uma "luz no fim do túnel", o problema é quando esta luz é de um trem vindo em sua direção. A abordagem destes pacientes deve ser diferenciada, são pacientes com necessidades especiais e criar expecatitivas muito otimistas podem levar a uma grande frustração por parte tanto do paciente, de seus familiares (que sofrem junto) como do próprio médico. 

Nesta última década tivemos grandes inovações nos tratamentos disponíveis para o ceratocone, desde as técnicas e tecnologias de transplante de córnea como de cirurgias menos invasivas como o implante de anel intracorneano (ou intra-estromal) e o próprio crosslinking. Outros avanços ocorreram na pesquisa da resistência biomecânica da córnea na qual o crosslinking age. Neste último método ainda bastante novo ainda há muito o que se aprender sobre ele pois não temos casos com acompanhamento de longo prazo, o que torna qualquer suposição futura um tanto subjetiva. Embora os resultados encontrados e confirmados em todos os centros de pesquisa confirmem que o crosslinking realmente age para aumentar a resistência biomecânica da córnea através do fortalecimento das ligações covalentes de colágeno corneano pela ação da riboflavina sob a luz ultravioleta há especialistas que temem que a desepitelização corneana realizada previamente a este procedimento possa aumentar o risco de lesões a longo prazo dos meios refrativos internos do olho, lançando aí uma controvérsia que somente poderá ser observada em torno de 20 anos ou mais após o procedimento.

A conclusão que se chega após estudar atentamente a todas as opções é que a adaptação de lentes de contato seguramente ainda estará entre as mais importantes no tratamento do ceratocone, mesmo combinada com tratamentos de outra ordem, por um longo tempo. Resta aos pacientes terem a opção de se informar corretamente dessas opções e de quando for o caso, procurar lentes que possam lhes proporcionar conforto, boa visão e saúde corneana.

Luciano Bastos
Diretor & Instrutor Clínico de LC - I.O.S.B.
Dr. Marcelo Bittencourt
Diretor Clínico Instituto de Olhos Dr. Saul Bastos - I.O.S.B.

Em colaboração com o Blog C&T.

13 comentários:

Anônimo disse...

Olá, Tenho 40 anos e Ceratocone desde 16 anos nos 2 olhos. Todo este tempo tento me adaptar ao uso de lentes através de vários especialistas e não consigo.Com a evolução dos tipos de lentes a melhor que tentei foi a base de fluor e ainda continuo sem, alguns especialistas me dizem que o nível que me encontro com o problema está difícil encontrar a melhor combinação dimensional para as lentes, para entender melhor, ou fica muito forte(apertada) ou fica grande(Folgada) em ambos os caso ocorrem desconforto é por isto que não utilizo até hoje. Sem lentes tento me adaptar da melhor forma com todas as limitações e quando necessito ver algo com mais detalhe(ler por exemplo) utilizo de um recurso que é pressionar a palpebla inferior do olho esquerdo e noto que a visão melhora em muito, mas tenho medo de estar causando outro problema em relação a cornea. Tenho dúvida se por todo este tempo sem usar lentes, se o problema estabilizou ou piorou, gostaria de receber um parecer sobre o exposto, Abraços

Anônimo disse...

Ola!
tenho ceratocone a 2 anos, desde la tentei uma lente e nao consegui me adaptar.
para mim acontece a mesma coisa, quando pressiono a palpebra do olho a visao melhora e consigo enxergar bem sem os oculos.
estou em duvida se faço o cross linking ou tento usar lentes de contato.
abraço

Anônimo disse...

Ola!
tenho ceratocone a 2 anos, desde la tentei uma lente e nao consegui me adaptar.
para mim acontece a mesma coisa, quando pressiono a palpebra do olho a visao melhora e consigo enxergar bem sem os oculos.
estou em duvida se faço o cross linking ou tento usar lentes de contato.
abraço

Luciano Bastos disse...

Talvez vocês queiram ler este artido que escrevi no blog do IOSB:

http://iosb.blogspot.com/2010/11/fina-arte-de-adaptar-lentes-no.html

Atenciosamente,

Luciano Bastos
Em colaboração com o Blog C&T.

Unknown disse...

Boa tarde

Me chamo Douglas, tenho 26 anos e descobri que tenho ceratocone a aproximados 3 anos, em ambos os olhos, no meu caso não é um problema genético e sim causado pela renite alérgica, coçava muito os olhos até ao ponto de desenvolver o ceratocone segundo minha Oftalmologista.
Com o surgimento do ceratocone desenvolvi também a fotofobia, fico meio constrangio pois até em dias de chuva não consigo andar em local aberto sem óculos escuros.
Consegui me adaptar as lentes de contato rigidas sem nem um problema, no começo foi dificil mas deu tudo certo, consigo usar as lentes praticamente o dia todo, mas ao final do dia fico com a vista cansada as vezes embaçada e dói um pouco também.
Gostaria de saber se existe algum produto, colirio ou algo do genero que possa em ajudar quando enbaça e quando dói os olhos.
Quando estou sem lentes não consigo ver nada consigo destinguir cores mas ler é impossivel sem as lentes, fico meio chateado as vezes por certas limitações por causa do ceratocone...

Luciano Bastos disse...

Olá Douglas,

Em alguns casos a rinite alérgica está associada a uma instabilidade do filme lacrimal e portanto os olhos ficam com menor quantidade de lágrima prejudicando o uso de lentes rígidas (gás permeáveis) por melhor que sejam e que estejam bem adaptadas.

Existe alguns lubrificantes em forma de "lágrimas artificiais" disponíveis que geralmente os pacientes usam com as lentes de contato. Converse com o seu oftalmologista e ele irá lhe indicar um bom lubrificante no seu caso que poderá usar, associado ou não a um anti-alérgico se a rinite alérgica for crônica.

Geralmente a fotobia intensa mesmo no ceratocone é um sinal de que talvez a lente não esteja ou não seja tão boa apesar de você tolerar bem ela, lentes de alta qualidade e bem adaptadas não devem causar fotofobia intensa, talvez fosse o caso de examinar melhor esta questão também.

Boa sorte e boas festas!

Luciano Bastos
Em colaboração com o Blog C&T

eduahrdo hermeto disse...

quais os problemas com aneis intra corneanos. sei que é uma tecnica recente mas já amplamente utilisada e que os pacientes que se submetem ao implante tem resultados estáveis ao longo do tempo além de não apresentarem evolução do ceratocone.

Luciano Bastos disse...

Caro Eduarhdo,

A função do implante de segmentos de anel intra-estromal de fato é primeiramente estabilizar a progressão ou seja, evitar que o ceratocone continue evoluindo. Em alguns casos, geralmente iniciais ou moderados o paciente pode ter uma melhora na visão corrigida seja com óculos ou lentes de contato.

Entre algumas complicações do anel estão:

a) A extrusão de um dos segmentos que ocorre em alguns casos,

b) A superficialização de um dos segmentos ou da extremidade deles que cria uma elevação na córnea que comoplica a adaptação de lentes rígidas gás permeáveis que são as mais indicadas no ceratocone, tanto pela qualidade visual que elas oferecem quanto pelo fato de estas lentes manterem a saúde fisiológica e a integridade da córnea, desde que sejam lentes bem adaptadas e de alta tecnologia.

c) Alguns raros casos o paciente pode queixar-se que a acuidade visual ficou pior do que era antes.

d) 'Raros' casos relatados de infecção na região da incisão.

Em relação a técnica de implante de anel os especialistas afirmam que é de fundamental importância a escolha correta do monograma do anel (existem diferentes tipos) e da realização de dutos bem planejados.

Embora atualmente a técnica de realização dos dutos possa ser feita com o femtoscond laser que produz dutos com extrema precisão os cirurgiões com uma curva de experiência maior dizem que os dutos feitos pela técnica manual são suficientemente precisos e que não requer a utilização do laser que eleva bastante o custo do procedimento.

Consulte mais de um oftalmologista que tenha experiência nessa técnica e que também tenha experiência com adaptação de lentes especiais no ceratocone, esse é o melhor caminho a seguir.

Boa sorte, espero ter ajudado.

Luciano Bastos
Em colaboração com o Blog C&T.

Lívia Vilela disse...

Olá Doutor,meu nome é Lívia e tenho Ceratocone nos dois olhos,começei a usar lente Rigida a quase 2 semanas e me adaptei bem,porém,a lente direita eu sentia um incomodo maior.
Hoje, cheguei do trabalho e fui tirar as lentes e percebi que a lente do olho direito havia caido,e acabei perdendo a lente.
Doutor o que pode ter ocasionado a perda da lente,é normal elas cairem sozinhas?

Estou péssima, pois tinha muito cuidado com as lentes e não sei como isso pode acontecer.

Luciano Bastos disse...

Prezada Lívia,

Apenas para deixar claro embora eu trabalhe no Instituto de Olhos Dr. Saul Bastos (IOSB), do qual também sou diretor, eu não sou médico. Sou instrutor clínico de lentes de contato especiais, apenas para casos de adaptações em córneas irregulares e trabalho com a equipe de oftalmologistas do instituto. Maiores informações no site do IOSB www.iosb.com.br

Em relação a questão da sua lente cair, possivelmente ela caiu de maneira acidental, talvez ao piscar em um movimento brusco. Mas não é comum de fato a lente cair facilmente, é possível que ela não estivesse bem alinhada em relação a córnea e que possa ter se mvido ao piscar, encostando na pálpebra inferior, produzindo um efeito "alavanca" e assim saido do olho.

É importante comunicar o seu oftalmologista e rever a adaptação caso o problema persistir. Espero que isso ajude.

Atenciosamente,

Luciano Bastos
Em colaboração com o Blog C&T

Anônimo disse...

invotioBoa noite

Um colega meu foi diagnosticado com cerocotone em março deste ano. Foi feito o pedido das lentes e até hoje a clínica diz que não estão prontas. Isso fazem três meses. Quanto tempo normalmente demora a fabricação das lentes? Obrigada

Luciano Bastos disse...

Talvez seja lente importada, há uma demora na importação devido a problemas com a liberação de cargas.

A Ultralentes costuma enviar as lentes entre 7 a 10 dias após o pedido ser realizado pelo médico credenciado, salvo quando há atrasos do correio ou transportadora que geralmente não passa de três dias a mais.

Mãos de Axé da Foroji. disse...

Ola, tenho 40 anos e descobri meu ceratocone aos 22. Desde entao faço uso DIARIO das lentes gas permeaveis. No meu olho esquerdo ja perdi 80% da visao e no direito ainda tenho 70%. Minha adaptaçao foi um sacrificio mas hoje posso dizer que nao vivo sem minhas lentes. As vezes esqueço e ate durmo com ela, pois quando as tiro, levo uns 15min para que a visao volte ao normal e da minha cama nao consigo mais ler as legendas dos filmes na televisao... Ainda sofro bastante de fotofobia e gostaria de saber sobre a cirurgia crosslink.
Mas nao posso esquecer de aconselhar aos usuarios de lente que nada melhor do que experimentar e antes de fazer as lentes, fazer o exame topografico para definir as curvaturas e localizaçao do certatocone para que a lente seja feita com precisao para que a adaptaçao seja perfeita.